3.31.2007

Portugal no seu melhor!!!

Sinal acabadinho de plantar no Passeio Marítimo de Oeiras. Nada de novo para os mais informados, mas fica sempre bem dar a conhecer a "lei" aos mais distraídos. E como comentava um casalinho enquanto eu tirava a foto (de bicicleta): "ai, acho muito bem! as bicicletas são um perigo! e haviam de proibir também os patins em linha"

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Oh país miserável este sem descrição possível...
Enfim, morram cabrões!

3.29.2007

Lia-se no Metro de terça-feira "Ciclistas multados em Cascais" - a propósito do mítico Paredão de Cascais. Não sei se ria, não sei se chore. Enquanto não me decido, fica um desabafo: MORRAM CABRÕES!

3.28.2007

Só há uma coisa pior que uma gaja mimada: um gajo mimado.

3.26.2007

Sei que me estou a repetir (e que até corro o risco de parecer piroso) mas nunca é demais relembrar...

After a while you learn the subtle difference between holding a hand and chaining a soul
And you learn that love doesn't mean leaning and company doesn't always mean security.
And you begin to learn that kisses aren't contracts and presents aren't promises
And you begin to accept your defeats with your head up and your eyes ahead with the grace of a woman, not the grief of a child.
And you learn to build all your roads on today because tomorrow's ground is too uncertain,
For plans and futures have a way of falling down in mid-flight.
After a while you learn that even sunshine burns if you get too much.
So you plant your own garden and decorate your own soul instead of waiting for someone to bring you flowers.
And you learn that you really can endure, that you really are strong and you really do have worth.
And you learn and you learn with every goodbye you learn...

Comes the Dawn, Veronica Shoffstall

3.22.2007

E quero aqui anunciar, faxabor:

Apenas a título de desabafo, que fiquei hoje sem a minha motinha, devido a ter passado por cima de ferros semelhantes a suportes de rails, aí com 1 m de comprimento e 15 cm de largura que se encontravam no asfalto do km 117 da auto-estrada A2, sentido sul->norte, tal como aconteceu a pelo menos 5 veículos, tendo um deles ficado com a parte frontal esquerda destruída (mesmo ao estilo dentada de tubarão guloso por chapa, rodas e radiador).
Curioso é como os automobilistas na sua generalidade, enquanto eu tentava remover os escombros e ferros da estrada, nem sequer abrandavam quando eu me punha a fazer sinais com o telémovel, já que não me dava jeito ser atropelado naquele quest de limpar a merda que alguém fez e de me preocupar com as vidas dos cabrões que nem sequer abrandaram. A esses, sim, vou dedicar um: MORRAM CABRÕES!!! EU FARTEI-ME DE AVISAR!!!

Ah, e pronto, pode ser só azar, mas se alguém me rogou alguma praga, quero saber de que tipo foi, porque resulta! Um dia pode-me dar jeito.

3.21.2007

E quero aqui anunciar, faxabor:

Que tenho a minha linda motinhona de volta :)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

hehe!

3.20.2007

"Se não temo o erro é porque estou disposto a corrigi-lo." - Bento de Jesus Caraça

3.17.2007

"Ai filho, sempre a correr, sempre a correr! Que disparate! Não estejas sempre a correr! Olha agora que coisa mais disparatada..." - Mãe

3.16.2007

O problema não é a falta de sítios para onde ir, mas sim encontrar um sítio onde queiramos ficar.
Hoje durante a minha sessão de estudo da parte da manhã, quase ao meio dia, veio um senhor sentar-se numa mesa próxima no café onde estava. Pediu um prato de grão com bacalhau e uma àgua das pedras, serviram-no, ele não reparou que não tinham colocado talheres nem guardanapo por estar ocupado ao telemóvel, penso eu de quê. Quando o sr termina o telefonema, pede por duas vezes o que lhe falta, já a perder a paciência, pede novamente as coisas à empregada e diz-lhe que se despache, porque já estava farto de pedir e tinha a comida a arrefecer. Os talheres chegam, e o sr começa a remexer na comida, lá viu que não tinha azeite e pede à empregada para trazer, ela nem olha. Pede outra vez, mesma coisa. Pergunta-lhe se sabe o que é um galheteiro (que agora não pode ser usado, mas não é o que interessa) e a gaja faz novamente ouvidos de marcador. Já a passar-se da cabeça, pergunta-lhe se têm azeite, ao que ela responde que não sabe, o sr levanta-se e pergunta: mas quando é que vai saber? É para hoje? Ela responde que não sabe, ele diz que se vai embora então, que não pode perder tempo. E sai. Comentários de duas clientes: ai não ligue, se vamos a ligar a coisas dessas logo de manhã, estraga-se-nos logo o dia.

3.15.2007

O sentido da vida numa fila de trânsito.

Quando nos deparamos com uma enorme fila de trânsito, e havendo a possibilidade de nos metermos à cão, temos duas hipóteses: pararmos no fim da fila ou metermos à cão. Mas há nuances... e temos:

Os gajos que metem sempre à cão. São gajos que não sabem o que é o sentido cívico e que se estão a cagar para o próximo. Naturalmente, são criaturas imbecis e mereciam morrer. Ou não, talvez sejam criaturas tão inteligentes que percebem que é idiota esperar numa fila de trânsito quando se pode meter à cão muito mais à frente poupando tempo precioso.

Os gajos que param e esperam sempre tranquilamente no final da fila. São gajos com sentido cívico que percebem que não vivemos na selva. Têm consideração pelo próximo. Mas, pensando melhor, talvez sejam idiotas e mereçam morrer - afinal, quem é que espera tranquilamente no final de uma fila enquanto vê os outros passarem-lhe à frente?

Os gajos que têm dias. São gajos que ora esperam no final da fila, ora metem à cão e entram em cima da zebra. Posso dar de barato que às vezes temos mais pressa, ou estamos mais atrasados, mas isso não justifica uma dualidade de critérios que, do ponto de vista cívico e estrutural, não deixa de ser preocupante. Temos espinha ou somos alforrecas?

Os gajos que param e esperam no final da fila mas que ficam tão furiosos quando vêem os outros meter à cão que perdem anos de vida. Estes tipos podem parecer criaturas sensatas - afinal têm sentido cívico e fazem o "certo" num mundo "errado" - mas acabam por se revelar indivíduos sinistros pois sabem de antemão que se vão chatear quando virem alguém meter à cão e aceitam esperar civicamente no final de uma fila enquanto os outros se metem à cão. É andar à chuva para nos molharmos; e queixarmos.

Moral da história: na vida, tal como nas filas de trânsito, há atitudes mais correctas e atitudes menos correctas; há quem perca facilmente a razão e não há quem seja sempre sensato ou faça sempre o "correcto". Mas uma coisa é certa (pelo menos para mim): de todas estas criaturas, as mais perigosas são aquelas que param e esperam no final da fila mas que ficam tão furiosas quando vêem os outros meter à cão que perdem anos de vida. Claro que é fodido tentarmos ser cívicos e vermos cabrões foderem-nos a vida. Mas é bem mais grave entrarmos num jogo cujas regras nos são tão familiares e não pararmos de as criticar numa luta inglória que só leva ao desgaste. Por outro lado, uma vez que optamos pelo "menos certo", pelo meter à cão, perdemos a razão para criticar seja o que for. Não é que sejamos más pessoas, apenas não faz sentido estarmos a criticar os outros. Afinal, quando nos rogamos o direito de meter à cão só porque os outros metem à cão, estamos a fazer com que o pobre idiota que aceita esperar na fila sem se chatear chegue a casa quando o jantar já estiver frio... depois de todos nós.

Dir-me-ás que andas de mota e que as filas de trânsito não são para ti um problema, dude... mas ok...
Nada na vida é simples ou complexo. As coisas são simples ou complexas conforme olhamos para elas.
Ah e tb penso de menos em muitas mais coisas que as coisas em que penso demais. Mas ainda assim, não penso em muitas muitas coisas, e essas são infinitamente mais que aquelas em que penso.
blábláblá


Hoje em dia, as palavras não valem quase nada, muito menos quando vêm de seguradoras, bancos, mecânicos, entidades patronais, estado e etcs.
Sou estúpido por ainda acreditar em honra, fico estúpido quando me deparo com a capacidade de desresponsabilização perante as sucessivas falhas desta sociedade.
Tenho um prazer macabro em pensar que não me voltam a foder da mesma maneira. Por isso, fodo-os também, a todos: estado, mecânico, seguradoras, entidades patronais e afins. Com o tempo, vou aprendendo as suas lacunas e o modo como me desenvencilhar das suas merdas. Estou a transformar-me numa pessoa amarga no que diz respeito a estas relações obscuras, não gosto, mas sinto-me entre a espada e a parede, e é triste aperceber-me das realidades mais estupidamente óbvias e do conhecimento popular. Amigos amigos, negócios à parte.
Ainda outra coisa: fico parvo dos cornos, em ver pseudo-puritanos a criticar as minhas justificáveis q.b. acções, isto faz-me pensar que os valores estão lá, para toda a gente, mas o que supostamente regula as interacções humanas é apenas uma ferramenta que pode ser moldada contra ou a favor de nós, e não gosto de ver algumas coisas que faço, só porque já me foderam, e eu aprendi a foder.
Execro a ideia de que, para lidar com esta merda toda, tb me encho dela, tb sujo as mãos, por isso, tenho que pensar melhor em tudo o que me distingue e me aufere a minha individualidade.

Sou bom para o comum dos mortais? Penso que sim, gosto de rir, de ouvir, partilhar, ajudar, aprender e falar. Mas penso demais... e em demasiadas coisas.
O problema não é sermos uns vendidos mas sim encontrar quem queira comprar.

3.14.2007

E viva

a tromboflebite e as veias a ficarem roxas! EH!!!!! mas +, não dói quase nada, a não ser quando se carrega nas partes mais roxas ou na parte do trombo!! mas + ainda, é tão bom sentir uma ligeira dormência do joelho até ao pé!! Ele há lá melhor incentivo para deixar de fumar!?

3.13.2007

Sarrafo: Isso vai melhor?
Marsalho: Sabes, nem por isso...
Sarrafo: Mas já cagas sangue e tudo?
Marsalho: Graças a Deus sou daltónico.

3.07.2007

Passadas 15 horas, continuo a arrotar a almôndegas...
:S
Duas datas a reter: 2º aniversário da FHM dia 29 de Março e Arcade Fire no Super Bock Super Rock dia 3 de Julho. Tudo o resto me parece desinteressante.

3.06.2007

Hoje não dormi grande coisa, fui beber (água e sumo) umas 5 vezes durante a noite, logo, tenho que cortar relações com os pseudo-burritos com molho de tomate picante, impregnados de jalapeños e pimenta verde, feitos às 3 pancadas antes de ir dormir.
Pois que não pegava no sono. Além das constantes deslocações à cozinha, quando voltava à cama não conseguia evitar entrar numa espécie de estado... como descrever... ora, sentia como se estivesse num espaço sem limites, com ausência de força de gravidade, do qual saía de vez em quando quando abria os olhos. Sentia-me a ser injectado de estado de consciência em estado de hiper-consciência e vice-versa. Quando tinha os olhos fechados, conseguia ouvir todos os sons com uma clareza cristalina. Quando me soltava a imaginar e pensar, dedicava-me a filtrar os assuntos de interesse da panóplia de coisas concretas e abstractas que PUF! PUF! iam surgindo. O estranho da coisa, reside no facto de me sentir muito descansado, sem sono nenhum, extremamente sereno e...agradado?

3.02.2007

E viva o ÁLCOOL, pelos que podem, tão bem amado!!!

3.01.2007

E antes de ir correr, fica uma musiquinha que ilustra o meu estado de espírito...

Dude, para te rires um bocado... (espero que não aches exagerado, como o especial Jenna Jameson na FHM...)



Ora bem...

Como é habitual, aqui vou eu descarregar a depressão às 3 pancadas sem introdução:

Ainda permito que a sapateirice tuga (incluindo a minha) de, seguradoras, mecãnicos, médicos, políticos, bancos, atendimentos de supermercados, empregados de mesa, economistas, programadores, formadores, empregados do estado, mais a puta que pariu me deixe num estado lastimável de nervos.
Os meus sinceros parabéns a quem se consegue desligar de todas estas merdas e viver até bastante tranquilamente, os meus mais que sinceros parabéns a quem não cometa muitas sapateirices.

Penso que deveriam elaborar um decreto lei que me impedisse de ver debates na assembleia.
Continuo a pensar que não estou preparado para a quantidade de informação que recebo.

Ainda faltam alguns meses para terminar algumas coisas que necessito terminar, mas isto de não estar a trabalhar, a xupar do estado, tá-me mesmo a foder a cabeça. OK, inspira, expira. Há-de passar, há-de passar.
Mais três perguntas recorrentes:

O Marriott de Berlim é mesmo o melhor hotel do mundo?
Sim, é. Há quem diga que o Marriott do Dubai é melhor que o Marriott de Berlim, mas tenho dúvidas. Por um motivo simples: Berlim é uma cidade bem mais interessante que o Dubai. Também já estive no Ritz-Carlton de Berlim mas a coisa tem pouca graça. É como dormir num museu. Torna-se rapidamente desagradável. Temos medo de espirrar e partir um vaso Ming do século XIV. Mas se me obrigarem a ficar lá, eu fico. No problem.

Então se és daltónico vês como os cães, a preto-e-branco, né?
Não! Para começar, os cães não vêem a preto-e-branco mas sim em tons de pastel (ou coisa que o valha). Depois, há uma ligeira diferença entre um gajo daltónico e um gajo que não sabe as cores. Dependendo do grau de daltonismo, há mais ou menos tons que o daltónico confunde ou não consegue identificar. Posso confundir um verde com um castanho, um azul escuro com um preto, posso até não perceber de que cor está o semáforo... mas não vou confundir uma senegalesa com uma sueca, né?

Estás sempre zangado ou é impressão minha?
É impressão tua.