blábláblá Hoje em dia, as palavras não valem quase nada, muito menos quando vêm de seguradoras, bancos, mecânicos, entidades patronais, estado e etcs.
Sou estúpido por ainda acreditar em honra, fico estúpido quando me deparo com a capacidade de desresponsabilização perante as sucessivas falhas desta sociedade.
Tenho um prazer macabro em pensar que não me voltam a foder da mesma maneira. Por isso, fodo-os também, a todos: estado, mecânico, seguradoras, entidades patronais e afins. Com o tempo, vou aprendendo as suas lacunas e o modo como me desenvencilhar das suas merdas. Estou a transformar-me numa pessoa amarga no que diz respeito a estas relações obscuras, não gosto, mas sinto-me entre a espada e a parede, e é triste aperceber-me das realidades mais estupidamente óbvias e do conhecimento popular. Amigos amigos, negócios à parte.
Ainda outra coisa: fico parvo dos cornos, em ver pseudo-puritanos a criticar as minhas justificáveis q.b. acções, isto faz-me pensar que os valores estão lá, para toda a gente, mas o que supostamente regula as interacções humanas é apenas uma ferramenta que pode ser moldada contra ou a favor de nós, e não gosto de ver algumas coisas que faço, só porque já me foderam, e eu aprendi a foder.
Execro a ideia de que, para lidar com esta merda toda, tb me encho dela, tb sujo as mãos, por isso, tenho que pensar melhor em tudo o que me distingue e me aufere a minha individualidade.
Sou bom para o comum dos mortais? Penso que sim, gosto de rir, de ouvir, partilhar, ajudar, aprender e falar. Mas penso demais... e em demasiadas coisas.