6.27.2006

Fãs: chegou aquilo por que tanto esperavam! O teste de compatibilidade Marsálhica. Sim, a resposta à dúvida que vos tira o sono: serei eu digna de tão genial (e gira e pedante e modesta) criatura? Pois não percam mais tempo! Marquem com uma cruz as afirmações (uma por grupo) com as quais mais se identificam. No final, somem os resultados.

**Marsalho's Compatibility Test**

1
1. Não podia estar mais desinteressada no aspecto do meu cabelo.
2. Gosto do meu cabelo au-naturel.
3. Adoro ter penteados giros.
4. Não só gosto de ter penteados giros como até uso ganchinhos.

2
1. Adoro pescar.
2. Não gosto de pescar mas acho o Oceanário uma seca.
3. Não só acho lindo o Oceanário como até gosto de ver peixes dentro de aquários.
4. Gosto tanto de aquários que nem me importo de ver ocasionalmente tubos estendidos pela casa, do aquário até à banheira.

3
1. Não perco um episódio da Floribela nem dos Morangos com Açúcar.
2. Perco todos os episódios da Floribela e dos Morangos com Açúcar porque estou a trabalhar!
3. Acho que a Floribela devia morrer e que os restantes Morangos deviam seguir o exemplo do Dino.
4. Na televisão, só vejo mesmo os Simpsons e o Futurama (e até percebo o quão genial é).

4
1. Não suporto os silêncios; começo logo a fazer coisas estúpidas e a provocá-lo - só para ouvi-lo falar.
2. Não suporto os silêncios; fazem-me sentir que ele se desinteressou e que já não gosta de mim.
3. Não gosto dos silêncios; mas sei viver com isso.
4. Sei que os silêncios são normais (e por vezes importantes) numa relação a dois.

5
1. Acho que as gajas que se pintam são todas umas putas.
2. Ninguém me põe a vista em cima se não estiver pintada.
3. Gaja que é gaja é bonita au naturel, sem pinturas.
4. Gaja que é gaja gosta de se pintar e sabe escolher as ocasiões.

6
1. Mostra-me os pais dele e dir-te-ei como ele é.
2. Mostra-me os pais dele que eu mostro-lhe os meus.
3. Estou-me bem a cagar para se conheço ou não os pais dele.
4. Não só me estou a cagar como considero idiota avaliar alguém pelos seus pais.

7
1. Sou preconceituosa e acho que as pessoas devem ser julgadas pelo seu passado.
2. Sou preconceituosa e defendo que as pessoas são aquilo que foram no passado.
3. Considero-me inteligente e sei que o passado é o passado (mas ainda assim....)
4. Não me podia estar mais a cagar para o passado das pessoas.

8
1. Não só não bebo como acho que todas as gajas que bebem são umas vacas fáceis.
2. Não bebo, mas não tenho nada contra as gajas que bebem (essas vacas!).
3. Molho os lábios no champagne em ocasiões especiais.
4. Bebo com moderação e gosto de beber!

9
1. Fumar é a melhor coisa do mundo e atiro as beatas pela janela do carro.
2. Fumar é a melhor coisa do mundo, mas apago os cigarros no cinzeiro do carro.
3. Fumo e nem sequer me orgulho particularmente disso.
4. Não fumo. Sou uma gaja super saudável.

10
1. Não sei conjugar o verbo haver e acho que isso não tem importância nenhuma.
2. Á dias em que sei conjugar o verbo e à dias em que sai tudo ao contrário.
3. Não sei conjugar o verbo mas até estou disposta a aprender.
4. Deves estar a brincar comigo... conjugo o verbo haver por desporto, mesmo que haja outras coisas para fazer.

11
1. Não percebo as pessoas que põem o acento ao contrário quando escrevem "á" ou "ás".
2. Ás vezes ponho o acento para a direita, às vezes para a esquerda... mas nunca sei bem porquê.
3. Não sei bem para que lado se põe o acento, mas JURO que sei conjugar o verbo haver!
4. Obviamente, "às" é a contracção de uma proposição com um artigo - como tal o acento é grave.

12
1. Adoro engomar as camisas dele. A minha mãezinha ensinou-me a ser uma boa esposa.
2. Não gosto de engomar. Mas que remédio tenho eu?
3. O tipo que trate da sua roupa. Afinal a sua mãezinha terá que ter servido para alguma coisa.
4. Nada contra engomar as camisas dele. Mas também não fico zangada quando é ele a engomá-las (sempre!).

13
1. Partilhar a escova de dentes dele é a mais importante prova de amor. Faço questão de o confrontar com isso.
2. Não uso a escova de dentes dele mas até gostava de usar...
3. Uso a escova de dentes dele, pontualmente, sem ele saber - sei que ele não gosta.
4. A escova de dentes é o objecto de higiene mais pessoal. Obviamente, não é para partilhar.

14
1. Sou uma bestinha e orgulho-me disso.
2. Sou uma bestinha, não me orgulho disso e às vezes até tenho recaídas e consigo ser querida.
3. Sou predominantemente querida... mas às vezes pára-me o cérebro e dou comigo a fazer merda.
4. Sou uma gaja super-querida!

15
1. A TPM justifica tudo. Os gajos haviam de ter para saberem o que é bom para a tosse!
2. A TPM justifica quase tudo. Dêem-me mimos!
3. TPM? Sim, é fodida... mas o gajo não tem culpa.
4. Sou uma mulher adulta. A TPM faz parte da vida.

16
1. Sou vegan. Comer ovos é uma crueldade.
2. Sou vegetariana. Não tenho nada contra comer ovos.
3. Como um pouco de tudo.
4. Como um pouco de tudo. E até evito comer merdas.

17
1. Leio a Caras e a Flash.
2. Leio a Caras.
3. Leio a Flash quando me obrigam.
4. Não leio merdas nem obrigada.

18
1. Não tenho sentido de humor.
2. Tenho sentido de humor mas as piadas dele passam-me ao lado.
3. Tenho imenso sentido de humor, mas há limites para tudo.
4. O sentido de humor é, possivelmente, a 2a coisa mais importante do mundo.

19
1. Os gajos têm que ser divertidíssimos.
2. Os gajos têm que ser bastante divertidos.
3. Os gajos podem ter dias.
4. Reconheço algum charme num tipo ligeiramente deprimido.

20
1. Não me podia estar mais a cagar para este teste.
2. Gostei de fazer este teste. Sempre que encontro um parecido na revista Maria rejubilo de contentamento.
3. Adorava fazer este teste, mas o meu namorado está sentado ali no sofá...
4. Não sei o que seria de mim sem este teste! Mudou a minha vida! Obrigado Marsalho! :)

Pontuação: soma 1 ponto por cada cruz assinalada na 1a afirmação, 2 pontos por cada cruz assinalada na 2a, 3 pontos por cada cruz na 3a e 4 pontos por cada cruz na 4a.

Se pontuaste:
- 20 pontos: bom, não sei por que perdes tempo a ler estas merdas; há blogs bem mais interessantes (claro que os gajos não são tão giros nem tão geniais, mas ok).
- 21 a 40 pontos: sentes um estranho fascínio por mim, não é? Não gostas mas não consegues largar.
- 41 a 60 pontos: estás bom caminho, mas terás que te esforçar um pouco ainda.
- 61 e 79 pontos: vale a pena enviares uma foto de corpo inteiro para o email ali do lado.
- 80 pontos: casamos!?
- Tou... Marsalho!?
- Sim, o próprio.
- Olhe, sou a secretária do COISO e precisava que viesse dar umas aulas...
- Para o ano, certo...?
- Não, amanhã, 5a e 6a!
- AHAHAHAHAHAH
- Pois, compreendo... mas é que os alunos não tiveram aulas durante todo o semestre e precisam de ser avaliados.
- AHAHAHAHAHAH
- E precisamos que o Marsalho lhes faça o exame!
- AHAHAHAHAHAH
- É que o professor anterior só deu 2 aulas e os alunos não sabem nada!
- AHAHAHAHAHAH
- E se desse as aulas durante a próxima semana?
- AHAHAHAHAHAH
- Pois, compreendo...
- Oiça... para a semana estou de férias... mas até posso desenrascar o COISO...
- Isso seria óptimo... consegue dar 26 horas de aulas?
- AHAHAHAHAHAH
- Acha demais?
- AHAHAHAHAHAH
- O que sugere?
- 6 horas! No limite dos absurdos! E já é um disparate!
- Mas é melhor que nada!
- Sim, mas continua a ser uma coisa sem pés nem cabeça! Faz-me lembrar qualquer coisa...
- Ai, desculpe... mas sabe... temos tido uns problemas... mas o Marsalho podia mesmo ajudar...
- Pois, imagino.. mas repare: neste momento o problema é vosso, não é meu! Tivesse avisado a tempo!
- Sim, tem razão... mas tem acontecido tanta coisa...
- Problema vosso!
- Sim, eu sei... desculpe...
- Já agora, não cheguei a falar com o COISO sobre remuneração... como é que as aulas são pagas?
- 30 euros por hora.
- AHAHAHAHAHAH
- E os pagamentos estão com atrasos consideráveis... espero que não seja entrave...
- AHAHAHAHAHAH
- Depois diz-me como prefere fazer os descontos...
- Ai ainda tenho que descontar!?
- Sim, mas vê isso com a secretaria...
- AHAHAHAHAHAH
- Mas acha que consegue?
- Deixe-me recapitular: quer que eu vá dar aulas mal pagas, de um dia para outro, sem preparação, a alunos que não tiveram aulas durante 6 meses e que têm agora que ser avaliados, é isso?
- Sim!
- AHAHAHAHAHAH
- Tou! Diz...
- De facto, achei interessante Marsalho...
- Tás a ver como até aprendes coisas comigo...
- Não iria tão longe, mas sim, gostei.
- Yep!
- Continuas deprimido?
- Não... nada... neste momento estão a despedir o COISO...
- Pois... giro giro era despedirem-te a ti...
- Sim, tendo em conta que faço o que gosto seria muito giro...
- Seria a melhor coisa que te podia acontecer, meu caro...
- E a pior?
- Levar no cú?
- Possivelmente...
- Estava a pensar passar aí amanhã, mas dada a onda de despedimentos é capaz de ser má ideia... ainda se lembram de me despedir a mim...
- Pois... o ambiente está um pouco pesado... o SICRANO foi despedido ontem, como sabes...
- Não te preocupes... para mal dos teus pecados serás o último a sair dessa empresa... só serás despedido no dia em que a empresa fechar.
- Muito animador, sem dúvida...
- Sim, já faltou mais...
- Ainda bem que ligaste, estou muito mais animado...
- Tás a ver...?
- Sim, só faltava mesmo falares em gajas...
- Não. Sobre isso falamos amanhã. Inté.

6.26.2006

Hoje é um dia triste. Não quero mais suecas. Acabou-se. Após cinco dias de convívio intenso com uma estónia com quase dois metros de altura (como que saída de um filme porno), com uma austríaca loira e queridíssima (tinha a pele mais bonita do mundo), e com uma sueca deslumbrante (oh se o sorriso era encantador), tenho apenas a dizer: não quero mais suecas (que é como quem diz... nem austríacas, nem estónias, nem whatever).
Ao domingo, no aeroporto do Luxemburgo alteram-se os horários e os números dos vôos sem qualquer aviso. Porque é domingo. Porque estamos no Luxemburgo. O bar está fechado. O restaurante está fechado. A tabacaria está fechada. No aeroporto do Luxemburgo não nos obrigam a despir o cinto nem tão pouco nos revistam. E, para espanto dos espantos, não nos pedem para tirar o portátil da mala. No aeroporto do Luxemburgo a luz falha quando cai um relâmpago. Mas muito mais giro que isso é sermos convidados a procurar o nosso avião, à aventura pela pista dentro... mesmo que esteja a chover torrencialmente. O aeroporto do Luxemburgo é chato. Mas também nunca vi terra tão chata como o Luxemburgo. No Luxemburgo não se passa nada. Não se passa mesmo nada. Não se vê ninguém. No Luxemburgo todos contam anedotas sobre o quão chata é aquela terra. E eu... eu nunca mais quero regressar ao Luxemburgo.
A tragédia, o horror....

ora prai num post disse o seguinte: "olha, espremes umas eslovacas e vais ver como isso passa tudo. Abocanha BUSCA BUSCA! MATA MATA! olha eu vou pro porto e se alguma coisa aparecer podes crer que não vou dizer: Ai tem pêlos, não pode ser....

YO!"

Lol e não é que disse que tinha? Minha nossa como estou mudado... agora ao ter uma mulher à mão de semear, já em casa dela, depois de uns desenvolvimentos nocturnos curiosos, não é que me dá prá sensibilidade? Não é que em vez de aproveitar a raiva com que a gaija estava e mandar abaixo umas traves da cama, como da última vez, me dá para começar a falar com ela sobre a vida a tentar animá-la? Daí a começarmos a falar do seu problema (paixonite aguda por um mocito) e da sueca que me está a torcer o neurónio, foi um saltinho.... fuoda-se... qualquer dia destes já começo a não escrever estas merdas...
O mais parvo de tudo, é que provavelmente terminar o que se começou teria feito bem melhor aos dois... ou não...

6.21.2006

Fãs: vou em trabalho(*) para o Luxemburgo durante cinco dias; chorem a minha ausência.

*Apesar da rapariga que me vai receber não parar de repetir "As we’ll be staying at a SPA, please don’t forget your swimming and sports gear!"

6.20.2006

Estupidamente em baixo e assustadoramente deprimido... (e o grave é que não se nota...)
Ah e tal, depois é vai-te foder, mas com jeitinho

RECADO



ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte

vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer - vai por esse campo
de crateras extintas - vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite

deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo - deixa
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração - ouve-me

que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna - o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite

não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira - não esqueças o ouro
o marfim - os sessenta comprimidos letais
ao pequeno-almoço

Al Berto
No Inicio é tudo muito bonito

CAMINHO, II



Encontraste-me um dia no caminho
Em procura de quê, nem eu o sei.
- Bom dia, companheiro, te saudei,
Que a jornada é maior indo sozinho.

É longe, é muito longe, há muito espinho!
Paraste a repousar, eu descansei...
Na venda em que poisaste, onde poisei,
Bebemos cada um do mesmo vinho.

É no monte escabroso, solitário,
Corta os pés como a rocha dum calvário,
E queima como a areia!... Foi no entanto

Que chorámos a dor de cada um...
E o vinho em que choraste era comum:
Tivemos que beber do mesmo pranto.

Camilo Pessanha
Há sempre alguém a dizer que a minha relação com os peixes é estranha, ou gira, ou peculiar, ou pouco saudável, ou whatever... não percebo. A minha relação com os peixes é perfeitamente normal. Se não, vejamos:

Um livro de cabeceira (sim, passa-se no meio do oceano)...
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Um postal que me faz companhia...
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O wallpaper do Windows (vai rodando)...
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O único recorte de revista que tenho num roupeiro (tipo gajas e Brad Pitt)...
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Alguns DVDs...
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Também tenho bandas sonoras (reparem no título)...
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A cortina de banho (espero que NUNCA se estrague)...
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O velho saboneteiro (snif snif)...
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A tábua de cozinha...
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O porta-chaves...
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Até aqui parece-me tudo normal. Poupar-vos-ei imagens do próprio aquário (aliás, há mais do que um) e dos peixes (sim, vivos!) bem como de toda a parafernália de produtos, utensílios, baldes, tubos, bombas, filtros, lâmpadas e tudo o mais só para não dizerem que a minha relação com os peixes "é estranha".

6.19.2006

De volta ao trabalho. Mas que férias tão boas... :/

6.18.2006

Falta-me amor. Estou farto desta merda.

6.16.2006

Suecas, japonesas e venezuelanas... parecia a festinha de um filme porno!

6.14.2006

A 100 metros do bairro pseudo-chique onde moro (e onde vivem também políticos e jogadores da bola têm casas de férias) existe uma igreja. É a igreja da vila, situada fora do centro. No espaço da igreja existe também um Centro Comunitário. Algo que eu nunca percebi ao certo o que é. Por mais que uma vez, tentei entregar ali roupa usada (no bairro onde morava quando era criança era ao lado da igreja que se entregava a roupa usada). Mas a única porta por ali que acabava por encontrar aberta era a porta da própria igreja. Os blocos contíguos (do Centro Comunitário?) tinham sempre as portas fechadas. E as grades nas janelas davam um ar de abandonado à coisa. Vinha-me embora e acabava por entregar a roupa à minha mãe. Hoje tinha roupa para dar. E decidi tratar do assunto. Liguei para a Junta de Freguesia e disseram-me que estava tudo de férias, que ninguém me podia ajudar (duh). Decidi ir à igreja. Estava determinado a encontrar a entrada daqueles blocos brancos, do sítio-onde-se-deixa-roupa. Alguém ali dentro receberia a roupa de bom grado. Ou encaminhar-me-ia para quem de direito. Após esbarrar em algumas portas fechadas e de andar por ali às voltas acabei por encontrar uma porta aberta. Estava dentro do Centro Comunitário. Havia placards com anúncios e informações, listas de actividades e coisas do género. Havia uma Secretaria, sem ninguém. Havia uma sala da Direcção, sem ninguém. Havia uma pequena cozinha, sem ninguém. Havia uma enfermaria, sem ninguém. E havia MONTES de velhos. Tipo refeitório de uma prisão. Montes e montes de velhos. Não pareciam velhos doentes como aqueles que se vêem no Centro de Saúde. Apenas velhos sem nada para fazer. Velhos sozinhos a fazerem companhia uns aos outros. Quem me conhece sabe que tenho fobia à velhice. De tal forma que prefiro o suicídio aos 30 a aceitar a penosa "3a idade". Obviamente, senti um choque. Ali, naquele Centro Comunitário (que finalmente percebera o que era) deste bairro pseudo-chique. Continuar a falar da velhice e da solidão parece-me, neste momento, perfeitamente redutor. Apenas não quero ser velho. É só. Apeteceu-me fazer companhia àqueles velhos... mas não ia ser capaz. Depois de bater em tudo quanto era porta lá apareceu uma senhora com os seus 30 e tais [momento Sarrafo: a gaja era mesmo gira, ultra-simpática; por momentos apeteceu-me convidá-la para um café e pedi-la em casamento] Com um sorriso ternurento explicou-me detalhadamente o que faziam à roupa. A roupa lá ficou... e os velhos também...
pois é morcão... a mim levou-me com a história que tinha lá em casa gajas boas e mamalhudas... e n me enganou de todo né?

O que eu acho mal, é que eu resisti (até pq n tava com muita paciencia) (e até pq vi q ela tava a tentar dar-me a volta pra ir e te convencer a ir tb, cenas à gaja... enfim) e depois tu, seu judas, ah e tal, anda cá ter que eu já ca tou em casa dela... pois, quer dizer...

Aquele atrofio todo durante o caminho, lembras-te? Adivinha lá uma das causas :P eu juro que só tava a brincar, porque já sabes que sou jovem e inexperiente e sensivél e assim.... só me estava a divertir (como quase toda a gente)não queria gorar nenhuma expectativa de nenhum dos acompanhantes/espectadores, mas depois eu xibo-me melhor! muito simpática a moça por sinal :P.

PS: eu prometo que ainda vou falar com algum psiquiatra para lhe perguntar o que ele acha que é este meu encanto tortuoso em ser preferido e que caralho de prazer é este de gabar-me aos meus amigos mais intimos, donde caralho vem tanta necessidade de afirmação???

6.12.2006

18h30, via SMS
Marsalho: Queres fazer algo?
Sarrafo: Sugestões?
Marsalho: Evitar Alfama e beber copos.
Sarrafo: Deal.

18h40, via telefone
Ela: Queres vir jantar comigo?
Eu: Mas hoje são os Santos e tu sabes...
Ela: Sim, eu sei que fizeste uma jura...
Eu: Pois... e tu moras em Alfama...
Ela: Não combinei nada com ninguém...
Eu: Mas os Santos... em Alfama... ouch...
Ela: É contigo... também não vou levar a mal...
Eu: Nem dá para estacionar...
Ela: Guardei-te um lugar à porta...
Eu: Pois...
Ela: Faço peixe, salada... tenho queijo, vinho...
Eu: Por outras palavras, não posso recusar, ne?
Qual Rock in Rio qual quê! Isto é que é! Acho que vou...

6.10.2006

Não há paciência para o Scolari, para as bandeiras, para as faixas, para os cartazes e tudo o mais. Não há paciência. Não há. Não há.

6.09.2006

A diferença entre Franz Ferdinand e 50 Cent:

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6.08.2006

Não tenham inveja. Estou de férias mas nem queria estar. Não vou dizer que o dia de hoje não me vai saber bem, com a brutalíssima ressaca que tenho (aquilo ontem, ohh ohh). Mas estar de férias durante a próxima semana parece-me uma redundância. Em Lisboa, mesmo quem não estiver de férias VAI ESTAR DE FÉRIAS. Um feriado à 3a e um feriado à 5a... está bem... deve trabalhar-se muito, deve. É como se todos os dias fossem 6a feira e, simultaneamente, sábado ou domingo. Ele há lá coisa melhor. Mas pronto, se tenho que estar de férias, que esteja. Nem sei bem o que fazer. Fora de questão está aquilo que me motivou a tirar estes dias de férias - uma semaninha já ali em Espanha com uns amigos. Mas a coisa sai sempre torta, ok... por cá ficarei então. Hoje até podia voltar ao Super Bock já que o bilhete é oferta (não, não é que seja particular fã de 50 Cent, Boss AC ou da puta que o pariu), mas ou esta mega-ressaca me passa rapidamente ou ver a palavra Super Bock escrita em qualquer lado poderá deixar-me de cor esverdeada. Férias, ah ok, isso... férias! Bom, até gostava de sair daqui, mas por outro lado tenho que andar por cá. Enfim.. aceitam-se sugestões...
Moral da história: para assistir a um concerto a 10 metros do palco um gajo tem que fazer MOOOOOOOOOOONTES de inimigos.
uma música que quase me deixa sem palavras

Hey You (Waters) 4:39

Hey you, out there in the cold
Getting lonely, getting old
Can you feel me?
Hey you, standing in the aisles
With itchy feet and fading smiles
Can you feel me?
Hey you, dont help them to bury the light
Don't give in without a fight.

Hey you, out there on your own
Sitting naked by the phone
Would you touch me?
Hey you, with you ear against the wall
Waiting for someone to call out
Would you touch me?
Hey you, would you help me to carry the stone?
Open your heart, I'm coming home.

But it was only fantasy.
The wall was too high,
As you can see.
No matter how he tried,
He could not break free.
And the worms ate into his brain.

Hey you, standing in the road
always doing what you're told,
Can you help me?
Hey you, out there beyond the wall,
Breaking bottles in the hall,
Can you help me?
Hey you, don't tell me there's no hope at all
Together we stand, divided we fall.
The Nile Song (Waters) 3:23

I was standing by the Nile
When I saw the lady smile.
I would take her out for a while,
For a while.

Oh, my tears wept like a child.
How her golden hair was blowing wild.
Then she spread her wings to fly,
For to fly.

Soaring high above the breezes,
Going always where she pleases.
She will make it to the islands in the sun.

I will follow in her shadow
As I watch her from my window.
One day I will catch her eye.

She is calling from the deep,
Summoning my soul to endless sleep.
She is bound to drag me down,
Drag me down.
Nem acredito, mais uma noite, mais uma ficha. Não quero pensar tanto... faz-me mal.... mas depois as coisas até correm bem... mas faz-me mal...

Eclipse
(Waters) 2:04

All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel.
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.
All that you give
All that you deal
All that you buy,
beg, borrow or steal.
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.
All that you eat
And everyone you meet
All that you slight
And everyone you fight.
All that is now
All that is gone
All that's to come
and everything under the sun is in tune
but the sun is eclipsed by the moon.

"There is no dark side of the moon really. Matter of fact it's all dark."

6.07.2006

Sorte sorte, é quando - sem nada por isso fazermos - a melhor noite do Super Bock Super Rock calha na véspera de entrarmos de férias! Iupiiiiiiiiiii!!!!
Comprei o meu primeiro ferro de engomar há uns 6 anos. Tinha saído de casa há 1 ano quando comecei a perceber que não iria longe pondo a roupa na 5 à Sec todas as semanas. Isto já depois de ter percebido que ninguém me levaria a sério se continuasse a vestir roupa por engomar. Decidi-me e comprei um ferro. Foi o primeiro que me veio à mão. Comprei no Carrefour de Telheiras. Foi uma compra impulsiva. Primeiro porque não tinha muito dinheiro. Depois porque me custava demasiado encarar a ideia de que teria que passar a ferro. Era um ferro e era barato. Estava comprado! Não se pensava mais no assunto. O ferro era um Severin e veio a ser o meu fiel companheiro de fins-de-semana durante muitos anos. Este fim-de-semana, estava eu a olhar para ele... e pensava que estava na altura de comprar um ferro novo. Alguns instantes depois, tinha eu acabado de passar a última camisa, o filho-da-puta (ódio, a minha primeira reacção) suicidou-se! Saltou! Atirou-se da tábua abaixo. E aterrou de cornos no chão. Saltaram umas lascas brancas e começou a verter água. Ainda corri para buscar um pano... tentei parar a hemorragia... mas já não havia muito a fazer... percebi que era o fim... que por ali se ficava o meu fiel companheiro. Por momentos, arrependi-me de ter desejado um ferro novo e percebi que a minha ligação ao Sevas (para os amigos) era mais forte do que eu imaginava. Afinal, passámos fins-de-semana juntos, dormimos no mesmo quarto, ele ajudou-me nos momentos difíceis, eu tratei dele quando ele mais precisou. Mas ali, ao ver a água a correr, fui obrigado a constatar que tudo tinha acabado... que o Sevas merecia uma morte digna e não uma vida debilitada, prolongada artificialmente com fitas e adesivos. Retirei a ficha da corrente num último acto de misericórdia. Kaput. Teria mesmo que comprar um ferro novo. Dois dias passados, dou comigo a tentar comprar um novo ferro de engomar. Não vendiam Severins. Mais valia partir para outra. Afinal, era esse o propósito inicial... aquilo que me passou pela cabeça momentos antes do safado saltar... ohhhhhh tragédia, ohhhhhh mundo cruel, ohhhhhh... (slap, slap, enough Marsalho! get a grip) Dou comigo a olhar para 30 (trinta, atenção atenção, trinta) ferros de engomar expostos em 2 prateleiras. Percebi que teria que ser homenzinho e não escolher um aleatoriamente; que o Sevas merecia um substituto à altura, mas melhor. Todo o dinheiro seria bem gasto. E ali estive... quase 15 minutos... a olhar, a ler, a pegar, a virar, a clicar. Tive dúvidas, não vou dizer o contrário. Um homem tem dúvidas nos momentos difíceis. Mas ali, naquele momento, percebi que um gajo é homem... não quando sai de casa... não quando faz um filho... mas sim quando é capaz de perder 15 minutos a escolher um ferro de engomar. RIP Sevas. Para sempre. Do teu Marsas.

6.06.2006

Sou viciado em interacções... ia a escrever o ponto de situação pseudo-emocional e apanho uma maluca no messenger... ok, deve-se ter assustado, ou então tb se deve ter ligado um amigo ou uma amiga ou txaram! o namorado hehe...lol...

__Bom, novamente os gostos músicais ligaram-me a mais uma menina. Extremamente interessante a sede que tem em expor as suas ideias e a falta de comunicação que sente com o mundo em geral. Ficámos de beber café, gravei-lhe umas coisinhas desde "anos 60" até por exemplo "mindless self indulgence". Mordi-me todo para não colocar no CD um ficheiro de texto... com o quê, é questão de puxar pela cabeça :)

__Depois, não é horrível e tem uma tranca... bom esperemos que se a coisa for bem encaminhada, aquelas calças não me enganem...

__Agora é questão de esperar. Ela é bastante espertinha, não lhe dei o meu número por ter tentado um golpe sujo, "ai, tenho aqui uma chamada não atendida... detesto, assim n sei quem me tentou ligar", se quizer o número, que peça. Se o interesse lhe passar, o que não me parece provavel acontecer (sim porque parece que vai arranjar tempo pra cafézar mesmo estando em frequências)

«interrupção: fiquei com pena da do messenger n continuar a conversa... estava-se a falar tão bem do triângulo púbico e das sensualidades a dançar... enfim »

suponho que apenas não estivesse destinado, se a coisa for por bons caminhos e aquelas calças não me enganarem... bom, tenho que pensar em outras coisas... Boa noite!
Insomniac

__Tanta moral, tantos "bons" pensamentos e valores, tanta puta de tanta manhã, tanta manhã perdida, com hipotéticas realidades de situações, que acontecerão de formas muito mais simples que o caralho de novelos de ideias com que me emaranho noite após noite, noite após noite.

__Não é justo, tenho demasiada imaginação.

__Porque diabo me surge a ideia de processar todas as empresas públicas e privadas que utilizem o sistema de atender as chamadas com uma gravação a informar que estamos em lista de espera? Pagar pelo serviço prestado, concerteza não é pagar para estar à espera de ser atendido. Alguém deveria impor um sitema que é completamente exequível e responsabilizar essas empresas. Bastaria que as chamadas em lista de espera ficassem,... ok tsunami de informáticos, não vou expor nem dar nenhuma das minhas soluções para não maçar e também já se aproveitaram o suficiente das minhas ideias no passado.
__Tenho demasiada energia acumulada. Preciso terminar urgentemente tudo o que tenho entre mãos e que se cruze no meu caminho uma mulher que tenha tempo quando eu tenho tempo.
__Tudo me parece tão limitado. Quer na escola, formação, trabalho ou mentalidades, Todos estes sistemas não foram pensados para mim. Para mim, apenas foi feita a forma de descobrir como torneá-los e ver onde estão mal, com pêlos e sinais. O mais frustrante é que nem a forma de me aproveitar das falhas me parece correcta... e porque deveria parecer né?

6.05.2006

- Esse fim-de-semana...?
- Mau...
- Praia...?
- Nope...
- Filmes...?
- Népia...
- Então? Nada de extraordinário?
- Comprei rúcula e tomates. Nunca tinha comprado.
- Saladinha... boa, boa!
- Tira-se a casca ao tomate?
- Estás a falar a sério?
- A esta hora da manhã falo sempre a sério.

6.02.2006

Hoje convidaram-me para dar aulas. Estranhamente, aceitei de imediato. Não é que tenha muito para ensinar, mas não tenho dúvidas que elas estarão ávidas para aprender. Aqui para vocês, agora é Professor Marsalho.